O que significa injeção
eletrônica?
sistema de injeção eletrônica de combustível surgiu no
Brasil no final da década de 80,
mais precisamente em 1989 com o Gol GTi da Volkswagen do
Brasil SA. Logo em seguida vieram outros modelos de outras marcas como o Monza
Classic 500 EF, o Kadett GSi, o Uno 1.6R mpi entre
outros.O sistema baseia-se num microprocessador que faz todo o gerenciamento do
motor, controlando o seu funcionamento de forma mais adequada possível. Este
sistema veio substituir os convencionais sistemas de alimentação por carburador
e ignição eletrônica transistorizada. Isso significa que o mesmo cuida de todo o
processo térmico do motor, como a preparação da mistura ar/combustível, a sua
queima e a exaustão dos gases.
Para que isso seja possível, o microprocessador deve processar as
informações de diversas condições do motor, como sua temperatura, a temperatura
do ar admitido, a pressão interna do coletor de admissão, a rotação, etc. Esses
sinais, depois de processados, servem para controlar diversos dispositivos que
irão atuar no sistema de marcha lenta, no avanço da ignição, na injeção de
combustível, etc.
obs: questionário de prova na FAETEC. o saber nunca é demais!!!
TECNOLOGIA DA EMPRESA GAUSS REJAM ENGENHARIA E ECONOKIT.
- Regulador de
tensão;
- Processamento do sinal de entrada;
- Memória de entrada;
- Unidade Central de Processamento (CPU);
- Memória programa;
-Memória de saída;
- Processamento do sinal de
saída.
Regulador de Tensão
Interno
O módulo e os vários sensores requerem uma alimentação muito estabilizada. A
unidade de
comando possui seu próprio regulador/ estabilizador. Muitos dos sensores como
o MAP, TPS, ACT, ECT necessitam de uma tensão de 5 volts como referência. Isso se deve ao tipo de
circuitos
integrados utilizados na unidade de comando que só operam com esse valor de
tensão
Processamento do Sinal de
EntradaCada sinal é convertido para um número digital (números
binários). Esses números
correspondem a "0" ou "1". O valor é tido como "0" quando
não há tensão de saída e "1" quando
existe um valor de tensão (no caso, 5 volts). Como cada
sensor gera um diferente tipo de sinal, então são necessários diferentes métodos
de conversão.
Os sensores geram um sinal de tensão compreendido entre 0
a 5 volts (sinal analógico). Estes
valores não podem ser processados pela CPU, a qual só
entende números binários. Portanto, esses sinais devem ser convertidos para um
sinal digital de 8 bits (até 256 combinações). O componente encarregado de
converter esses sinais é chamado de conversor A/D (analógico para
digital).
Memória de Entrada
O sinal de tensão analógico emitido pelos sensores, é convertido para sinais
digitais pelo
conversor A/D. Cada valor digital corresponde a um valor de tensão que está
gravado na memória de entrada.
O sinal de tensão analógico emitido pelos sensores, é
convertido para sinais digitais pelo
conversor A/D. Cada valor digital corresponde a um valor
de tensão que está gravado na memória de entrada.
Unidade Central de Processamento
(CPU)
A CPU recebe um sinal digital proveniente do conjunto de processamento de
entrada
(conversor A/D) que por sua vez, recebem os sinais analógicos dos
sensores.
Os sinais digitais recebidos pela CPU são comparados com os valores
(parâmetros) que estão
gravados em uma memória fixa (memória de calibração) e retorna um outro sinal
digital para a saída.
Memória Programada
Chamado de memória de calibração éonde são armazenados
todos os parâmetros de
funcionamento do sistema. Nessa memória, existe um mapa
de controle de calibração de todas as condições de funcionamento do
motor.
Este tipo de memória não se apaga com a ignição desligada
ou com a bateria desconectada,
por isso, é chamada de memória fixa.
No exemplo da figura anterior, o sensor de temperatura
gerou um sinal analógico de 0,75
volts, o qual foi convertido no número binário 11001000.
É este sinal que chega a CPU. Após receber esse sinal, a CPU compara esse valor
com o que está gravado na memória de calibração, que no caso, o valor 11001000
corresponde a uma temperatura de 100 graus Celsius.
Com essas informações, a unidade de comando determina
através de sinais digitais o tempo
de abertura das válvulas
injetoras.
Memória de Saída
Na memória de saída, estão gravados os tempos de abertura das válvulas
injetoras. A cada
sinal de saída da CPU é determinado um tempo.
Funcionamento de
Emergênca
Um sistema digital permite verificar o perfeito
funcionamento dos sensores e de alguns
atuadores. Caso ocorra a falha de um sensor, a CPU
descarta o sinal enviado pelo mesmo e começa a fazer os cálculos a partir de
outros sensores. Quando isso não for possível, existem dados (parâmetros)
gravados em sua memória para substituição.
Por exemplo, se a unidade de comando perceber que existe
uma falha no sensor de pressão
absoluta do coletor (MAP), ela ignora suas informações e
vai fazer os cálculos de acordo com as
informações da posição de borboleta (sensor TPS). Isso é
possível porque, quanto maior for o ângulo de abertura da borboleta, maior será
a pressão interna do coletor (vácuo baixo). Se caso o TPS também apresentar
defeito, a unidade de comando irá trabalhar com um valor fixo gravado na sua
memória que corresponde a 90 kPa (0,9
BAR).
Sensores
São componentes que captam informações para a central, transformando
movimentos, pressões,
e outros, em sinais elétricos para que a central possa analisar e decidir qual
estratégia seguir.
Corpo de borboleta, o sensor de posição
da borboleta é montado no eixo da mesma.
Sensor de posição da borboleta de aceleração
(tps )Este sensor informa à
central a posição instantânea da borboleta. Ele é montado junto ao eixo da
mesma, e permite à central identificar a potência que o condutor esta requerendo
do motor, entre outras estratégias de funcionamento.
Sensor temperatura líquido de
arrefecimento ( ect ) - Informa à central a
temperatura do líquido de arrefecimento, o que é muito importante, pois
identifica a temperatura do motor. Nos momentos mais frios o motor necessita de
mais combustível.
Sensor temperatura ar
( act )
- Este informa à central a temperatura do ar que entra no
motor. Junto com o sensor de pressão, a central consegue calcular a massa
de ar admitida pelo motor e assim determinar a quantidade de combustível
adequada para uma combustão completa.
Sensor pressão do coletor
( map )- Responsável por informar a diferença de pressão do ar dentro do
coletor de admissão, entre a borboleta e o motor, e o ar
atmosférico.
Sensor rotação
( ks )- Informa a central a rotação do motor e na maioria
dos sistemas a posição dos êmbolos, para a central realizar o sincronismo da injeção e ignição. Na
maioria dos projetos ele é montado acima de uma roda magnética dentada fixada
no virabrequim, mas pode ser encontrado em outros eixos
também.
Sensor detonação
- Permite a central detectar batidas
de pino no interior do motor. Este sensor é fundamental para a vida do motor, já
que os motores modernos trabalham em condições criticas, a central diminui o
ângulo de avanço de ignição a fim de eliminar o evento denominado
como"pré-detonação", tornando a avança-lo posteriormente.(corta
potencia)prevenir uma quebra.
Sonda lambda ou Sensor
Oxigênio ( 02 ) - Este sensor fica
localizado no escapamento do automóvel, ele informa a central a presença de
oxigênio nos gases de escape, podendo designar-se por sensor O2 é responsável
pelo equilibrio da injecção, pois ele tem a função de enviar a informação de
qual é o estado dos gases á saída do motor (pobres/ricos) e é em função desta
informação que a unidade do motor controla o pulso da injecção. Nos automóveis
que podem rodar com mais de um combustível ou com uma mistura entre eles
(denominados Flexfuel ou Bicombustível , gasolina / álcool no Brasil
) a central consegue identificar o combustível utilizado, ou a mistura entre
eles, através do sinal deste sensor.
Sensor velocidade
( vss )
- Informa a velocidade do automóvel, essencial para varias estratégias da
central.
Atuadores
Os Atuadores são componentes
responsáveis pelo controle do motor, recebendo os sinais elétricos da central
eles controlam as reações do motor.
1 Central eletrônica
de injeção ( UC )
2 Atuador da marcha lenta ( IAC )
3 Eletroválvulado motor ( CAMP )
4 Conta-giros
5 Central eletrônica FIAT CODE
6 Lâmpada piloto de defeito no sistema de injeção
7 Eletroinjetores ( INJ )
8 Tomada de diagnose
9 Bobina de ignição dos cilindros 1 – 4 ( DIS
)
10 Bobina de ignição dos cilindros 2 - 3 ( DIS
)
11 compressor do ar condicionado
12 sonda lambda ( HEGO 02 )
13 sensor de temperatura do liquido de arrefecimento (ECT
)
14 sensor de temperatura do ar aspirado ( ACT
)
15 sensor de posição da borboleta ( TPS )
16 sensor de pressão absoluta ( MAP )
17 sensor de rotação/pms ( KS )
18 comutador de ignição
19 relé duplo
20 eletrobomba de combustível
Injetor de combustível
do tipo multiponto indireto
Injetores( inj )
- Responsáveis pela injeção de combustível no motor, a
central controla a quantidade de combustível através do tempo que mantêm o
injetor aberto ( tempo de injeção). Esses podem ser classificados por seu
sistema de funcionamento: monoponto (com apenas um injetor para
todos os cilindros) e multiponto (com um injetor por cilindro).
Sendo que esses injetam combustível de forma indireta, antes das válvulas de
admissão, existe também a injeção direta, que os injetores de
combustível injetam dentro da câmara de combustão.
Bobinas ( dis )
- Componente que fornece a faísca (centelha) para o
motor. Os sistemas antigos (ignição convencional) utilizam uma bobina e um
distribuidor para distribuir a faísca a todos os cilindros, já os sistemas
modernos (ignição estática) utilizam uma bobina ligada diretamente a dois
cilindros ou até uma bobina por cilindro. A central é responsável pelo avanço e
sincronismo das faíscas.
Motor de passo, através do
movimento da ponta cônica ele permite mais ou menos passagem de ar.
Motor corretor marcha lenta
ou motor de passo
- Utilizado para permitir uma entrada de ar suficiente para
que o motor mantenha a marcha lenta, indiferente as exigências do
ar-condicionado, alternador e outros que possam afetar sua estabilidade.
Normalmente o atuador é instalado em um desvio (by pass) da borboleta, podendo
controlar o fluxo de ar enquanto ela se encontra em repouso.
Bomba de combustível
- Responsável por fornecer o combustível sob pressão aos
injetores. Na maioria dos sistemas é instalada dentro do reservatório (tanque)
do automóvel, ela bombeia o combustível de forma constante e pressurizada,
passando pelo filtro de combustível até chegar aos injetores.
Válvula purga canister
- Permite a circulação dos gases gerados no reservatório
de combustível para o motor. Normalmente é acionada com motor em alta
exigência.
Eletroventilador de
arrefecimento
- Posicionado atrás do radiador, ele é acionado quando o
motor encontra-se em uma temperatura alta, gerando passagem de ar pelo radiador
mesmo quando o automóvel estiver parado. Nos sistemas modernos ele é desativado
se o automóvel estiver acima de 90 km/H.
Luz avaria do sistema
- Permite a central avisar ao condutor do automóvel que
existe uma avaria no sistema da injeção eletrônica, ela armazena um código de
falha referente ao componente e aciona a estratégia de funcionamento para o
respectivo componente permitindo que o veículo seja conduzido até um local
seguro ou uma oficina.
O alternador é um gerador de corrente alternada que é transformada em
corrente contínua por componentes eletrônicos. É acionado por uma correia
ligada ao motor. A própria bateria é recarregada graças ao funcionamento do
alternador. Com isso, ela fornece a energia que alimenta faróis, lanternas,
ar-condicionado, vidros elétricos, rádio e CD player e outros acessórios
elétricos nos veículos.
Fonte de energia elétrica do carro. É um acumulador de eletricidade.
Aciona o motor de arranque (que dá partida ao motor) e é responsável por manter
todo o sistema elétrico do veículo em funcionamento.
É usado para proteger os circuitos elétricos de danos em caso de fluxo de
carga excessivo. É sempre bom ter alguns de reserva no carro, de várias
amperagens (consulte o manual do proprietário), já que você mesmo pode
trocá-los em uma emergência.
A ignição começa o processo da queima da mistura ar/combustível comprimida
pelo pistão. A eletrônica calcula o momento do ponto de ignição. Substitui os
distribuidores convencionais por mapas eletrônicos, com resultado mais
eficiente que a ignição convencional.
A dosagem do combustível com o ar pelo sistema eletrônico dispensa a
regulagem manual porque o mapeamento programado na central eletrônica comanda a
mistura ar/combustível em quantidades quase ideais. A sigla SPI ou SFI indica
que um único bico injetor alimenta todos os cilindros. Também é conhecida como
injeção monoponto. MPFI indica que cada cilindro possui o seu próprio bico
injetor. É a chamada injeção multiponto. Existe um sistema mais moderno, o GDI
(Gasoline Direct Injection), em que o bico injetor está instalado diretamente
dentro da câmara de combustão. Ainda pouco conhecido e utilizado, este sistema
acompanha alguns veículos mais luxuosos.
SISTEMA DO GNV.
BOA SORTE E BOM ESTUDO A TODOS!!!
ATENÇÃO:
TRABALHO DO ESTUDO VALENDO UM PONTO NA PROVA, PESQUISE, ESTUDE E COM SUAS PALAVRAS O QUE É RED-CAN? E CITE 4 ATUADORES A 4 SENSORES DA INJAÇÃO ELETRÔNICA E DEFINA CADA UM DELES. ENTYREGAR ATÉ O DIA 31/03/2013.